segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Quando a solidariedade supera o medo


Ser doador de medula óssea é bem mais simples do que muita gente pensa. E a coleta não oferece riscos aos voluntários. Com um simples gesto, se é capaz de salvar uma vida.

A morte bateu à porta de André Luiz Monteiro 13 anos atrás. Mas não entrou. E ainda bem que não entrou. Do contrário, ele não teria a chance de salvar a vida de alguém 11 anos depois. Após meses deitado em uma cama em decorrência de um acidente de moto, o funcionário público decidiu se engajar em causas sociais. Cadastrou-se no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Do ingresso no Banco, no ano 2000, à primeira - e única - doação, foram oito anos de espera. Um período permeado de dúvidas sobre a coleta. E preconceitos. “Eu pensava que iam colher a amostra de medula óssea da coluna, e eu corria o risco de ficar aleijado”,admite.

Além de simples, o procedimento no doador é rápido. Dura, em média, 40 minutos. Tempo suficiente para o voluntário ser submetido de três a cinco punções de agulha. Sequelas? Nenhuma. “Doei pela manhã e, de tarde, já estava livre”, lembra André. Em no máximo 15 dias, a medula já estava completamente reabilitada. 
Como Fortaleza ainda não realiza coletas de medula óssea, André foi a Recife (PE). Mas não gastou um centavo. Os custos ficaram por conta do Ministério da Saúde (MS).

 São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba também recolhem amostras. Antes, porém, o voluntário é submetido a uma bateria de testes para confirmar a compatibilidade com o paciente em questão.

Para ser doador de medula óssea, basta ter entre 18 e 55 anos, nunca ter tido câncer e procurar um hemocentro portando o RG.

E o melhor....você sabe que salvou uma vida!!!!!


Fonte: Globo.Com – Projeto Generosidade 2010 –Fazer o Bem é Bom
Acessado: Novembro/2010
Enviado pela voluntária online: Sônia Wildhagen de Vilhena

Valeu Sônia!!!


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